Rota in Curso: Participe da seleção de novas escolas

Categoria: Linha IV

Meta da iniciativa é aumentar a quantidade e a variedade de cursos disponíveis na plataforma de capacitação para ferramentarias

A Fundação de Apoio da UFMG (Fundep) está com a Chamada Pública em aberto para a seleção de novos cursos a serem disponibilizados na plataforma Rota in Curso, da Linha IV – Ferramentarias Brasileiras Mais Competitivas, do programa Mover (Mobilidade Verde e Inovação).

No primeiro ciclo foram aprovadas 34 propostas de 16 instituições, com aporte total de R$ 4,8 milhões. Os interessados em participar do segundo ciclo podem submeter propostas até 16 de abril e os demais podem enviar os trabalhos para participar do terceiro e último ciclo, até 14 de junho.

Serão aceitas propostas para atividades que vão contemplar os eixos Gestão, Técnico e Inovação, com curta e média duração, e nas modalidades Ensino a Distância (EaD), semipresencial ou presencial para capacitar profissionais de níveis superior, técnico, tecnólogo e estudantes de graduação que atuam ou pretendem atuar em ferramentarias do segmento automotivo. 

Os projetos aprovados serão financiados com recursos de até R$10 milhões, que serão distribuídos em cursos de diferentes composições de carga horária e custo. A expectativa é financiar inscrições de até 3.500 alunos em até 100 novos cursos, além dos cerca de 70 cursos já existentes na plataforma Rota in Curso.

Quem pode participar

De acordo com a Chamada Pública, podem participar organizações privadas ou públicas, associações e Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs) nacionais, em consórcio ou não com outras organizações, desde que comprovem capacidade técnica, didática e infraestrutura para a realização das iniciativas. Não há restrição de quantidade de propostas por instituição, desde que elas sejam referentes a linhas de atuação distintas. Não é permitido que uma mesma instituição submeta mais de uma proposta para um mesmo curso, ainda que a atividade seja para realização em linhas de atuação diferentes.

Oferta de cursos 

De acordo com a coordenadora técnica do Programa Prioritário Ferramentarias Brasileiras Mais Competitivas, Ana Paola Villalva Braga, a expectativa é aumentar a quantidade e a variedade de cursos e temas disponibilizados na plataforma.

“Queremos ajudar as ferramentarias a ampliar a capacitação de sua equipe em temas que foram levantados em nossos momentos de escuta, como planejamento e acompanhamento de processos, formação de preços, acompanhamento de indicadores estratégicos e formação de líderes para conduzir equipes de excelência”, explica.

A ideia da iniciativa é aproximar os ferramenteiros das novas tecnologias de Indústria 4.0, fornecendo habilidades que os possibilitem conversar com mais segurança e embasamento com os grandes players do mercado automotivo mundial.

Ferramentaria parceira

Integrante do Rota in Curso desde julho de 2023, a New Tech Company, de Caxias do Sul (RS), trabalha com fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias. A empresa registra melhorias significativas desde que ingressou no projeto, dentre elas a aproximação da indústria com institutos de ensino profissional. 

De acordo com o gerente técnico Comercial da New Tech, Jorge Luiz dos Santos, já são cinco cursos em andamento e três planejados para março. “Ao promover a qualificação dos profissionais, o Rota in Curso auxilia na melhoria da qualidade e da competitividade do setor ferramental, sobretudo, à nível nacional. Programas como este demostram que, quando queremos, fazemos, e quando fazemos, fazemos bem feito. Temos excelentes ideias no Brasil e quanto mais colocarmos em prática, construiremos um ambiente mais atualizado e competitivo”, destaca Santos.

Rota In Curso 

A plataforma da Fundep oferece cursos de formação e capacitação gratuitos voltados para o chão de fábrica e a gestão dos negócios. O objetivo é auxiliar no desenvolvimento contínuo dos profissionais do setor ferramental da cadeia automotiva, a fim de contribuir para a melhoria da gestão, otimização de processos produtivos e geração de resultados mais efetivos para as indústrias. 

Já são mais de 50 opções de cursos gratuitos de formação técnica e gerencial para profissionais de ferramentarias, em diversas áreas. As capacitações têm horários flexíveis, para que o usuário possa conciliar o trabalho na fábrica com os estudos. Os cursos são ministrados por instituições de ensino reconhecidas, como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), e utilizam métodos de ensino inovadores e eficientes.

Envie a sua proposta 

As propostas devem ser encaminhadas à Fundep, exclusivamente pelo sistema de submissão Eventweb disponível no site do programa. Para conferir todos os detalhes e documentos necessários, acesse a Chamada Pública aqui.

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CHAMADA

O valor estimado a ser investido pela Fundep deve considerar o número máximo de alunos previstos e todos os custos para realização do curso.

O item 8 da Chamada Pública apresenta orientações sobre a Proposta Comercial, mas não há um modelo pré-definido a ser seguido.

Não há, na Chamada, delimitação das despesas possíveis. O item 8 da Chamada Pública apresenta orientações sobre a Proposta Comercial. As propostas aprovadas serão formalizadas através de um contrato de prestação de serviços, considerando o valor apresentado na Proposta Comercial.

Da parte da Fundep, não há restrições para pagamento destas despesas no âmbito desta Chamada Pública. As propostas aprovadas serão formalizadas através de um contrato de prestação de serviços, considerando o valor total apresentado na Proposta Comercial.

É importante que tais questões sejam devidamente verificadas e negociadas entre a Universidade e a fundação de apoio que fará a gestão dos recursos e a concessão das bolsas.

A Chamada Pública não indica a necessidade de definição da fundação de apoio no momento da submissão. As propostas devem ser apresentadas por um coordenador, que, conforme item 7.f., deve ser vinculado à instituição proponente que executará o curso.

Conforme item 3 da Chamada, “podem submeter propostas organizações privadas ou públicas, associações e ICTs nacionais, em consórcio ou não com outras organizações, que demonstrem capacidade técnica, didática e infraestrutura para realização dos cursos.”

Sobre as bolsas, não há na Chamada restrições para pagamento destas despesas no âmbito desta Chamada. As propostas aprovadas serão formalizadas através de um contrato de prestação de serviços, considerando o valor total apresentado na Proposta Comercial.

A Chamada Pública não indica a necessidade de definição da Fundação de Apoio no momento da submissão. As propostas devem ser apresentadas por um coordenador, que, conforme item 7.f., deve ser vinculado à instituição proponente que executará o curso.

Conforme item 10.d da Chamada, a equipe deverá ser detalhada no Plano de Trabalho. Para o momento de submissão da proposta, a Carta de Anuência é requisitada apenas para a instituição à qual o Coordenador está vinculado, o que não impede que seja solicitada posteriormente, em caso de aprovação. A contratação de outras instituições será de responsabilidade da instituição proponente.

Não. A situação cadastral das empresas, assim como a quantidade de pontos que elas dispõem, são dados sigilosos pertencentes apenas às empresas e protegidos pela Fundep.

Após a solicitação do aluno no Rota in Curso, a plataforma irá gerar uma chave de matrícula que será encaminhada à instituição cadastrada como executora. Conforme o item 6 da Chamada, “a instituição de ensino será responsável por monitorar e controlar o número de vagas oferecidas na plataforma”.

Mais informações sobre o Rota in Curso, incluindo um tutorial para uso da plataforma, podem ser obtidos em https://rota2030.fundep.ufmg.br/linha4/rota-in-curso/

As propostas precisam conter uma descrição da infraestrutura disponibilizada para o desenvolvimento dos cursos, para atendimento aos critérios de julgamento. Ainda, conforme o item 12 da Chamada, “as vagas gratuitas devem ser distribuídas por participantes de todo o território nacional, estimulando a descentralização geográfica do conhecimento”. Dessa forma, é preciso garantir que, caso uma empresa esteja de acordo em sediar um curso, a sua infraestrutura seja descrita na proposta e seja oferecida sem restrições a quaisquer empresas que manifestarem interesse em se inscrever.

A Chamada menciona que o curso deve prever oferta integral ou parcial de vagas gratuitas (ver itens 6, 7.g, 12). Logo, não há restrição a inscritos fora da Plataforma, desde que atendidos os critérios para preenchimento de turmas dentro da Plataforma.

A plataforma EventWeb não permite alterações após submissão.

A Chamada não estabelece um número mínimo de confirmações de matrícula para repasse de recursos. Sobre isto, ver item 8 da Chamada: “Os valores serão pagos às instituições após as confirmações das matriculas, de acordo com a metodologia do programa Rota in Curso, conforme estabelecido em contrato de prestação de serviço a ser pactuado entre as partes. Os repasses serão realizados mensalmente em até 30 dias após a apresentação da Nota Fiscal pela instituição de ensino, discriminando o quantitativo de “vouchers” confirmados do mês anterior.”

SOBRE O PROGRAMA PRIORITÁRIO

Sob a liderança da Fundep, com coordenação técnica do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT), o Programa Prioritário Ferramentarias Brasileiras Mais Competitivas tem como propósito superar os desafios enfrentados por ferramentarias com baixa produtividade e defasagem tecnológica. O foco é capacitar a cadeia de ferramentais de produtos automotivos, visando alcançar competitividade em nível global.

Alinhada ao compromisso de neoindustrialização, centrada na inovação, a frente de atuação concentra suas iniciativas na otimização de prazo, custo e qualidade ao longo das diferentes fases do ciclo de vida de produção de ferramentais. Dessa forma, busca-se capacitar as ferramentarias brasileiras não apenas para atender à demanda nacional na fabricação de veículos, mas também para conquistar uma posição destacada no mercado global.

O Programa Prioritário propõe o desenvolvimento de um ecossistema que promova eficiência coletiva por meio de colaboração entre os diversos atores da cadeia, incluindo ferramentarias, montadoras, sistemistas, universidades e centros tecnológicos, entre outros. Essa abordagem coletiva resulta na diferenciação de produtos, fortalecendo laços cooperativos e proporcionando acesso à difusão de inovações tecnológicas e organizacionais, insumos, soluções específicas, mão-de-obra especializada, e outras iniciativas que buscam manter um equilíbrio saudável entre competição e cooperação.

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