Fundep participa de evento sobre Manufatura Avançada organizado pela AEA e compartilha ações e perspectivas das Linhas sob sua coordenação no Rota 2030
A Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA) promoveu na última quinta-feira (21/09) o Seminário “Presente e futuro da manufatura avançada: Impactos do Rota 2030 – do Ciclo I para o Ciclo II”, no campus da Universidade Paulista (UNIP), em São Paulo. O evento reuniu estudantes, engenheiros e profissionais do setor automotivo e de outros setores para discutir o futuro da manufatura avançada alinhada a nova fase do Rota 2030.
O Ciclo II do programa está previsto para começar neste 2º semestre. De acordo com o Governo Federal, o foco da nova etapa do Rota 2030 (2023 a 2028) será descarbonização e inovação, e terá uma nova meta de eficiência, do poço à roda, ou seja, o ciclo completo do uso do combustível.
Para Fernando Vilella, membro da comissão de organização do seminário da AEA, “o Ciclo II do Rota 2030 foi discutido, com uma abordagem pouco vista, em palestras sobre a pegada de carbono das matérias primas do setor. O encadeamento dos assuntos mais uma vez fez sucesso entre os atendentes. Parabéns à AEA pela organização e à Fundep pela participação sempre relevante”.
Expectativas para o Ciclo II do Rota 2030
A Fundep apresentou as principais ações realizadas nos primeiros quatro anos de execução do programa e as iniciativas previstas para a nova fase das três linhas do Rota 2030 coordenadas pela Fundação: a Linha IV – Ferramentarias Brasileiras Mais Competitivas; a Linha V – Biocombustíveis, Segurança Veicular e Propulsão Alternativa à Combustão; e a Linha VI – Conectividade Veicular.
Entre os objetivos para o novo ciclo está o fortalecimento da conexão de parceiros para atender as necessidades da cadeia automotiva nacional com o desenvolvimento de inovações tecnológicas, a otimização de demandas e ofertas para ganho em escala, projetos estruturantes e estratégicos para o setor automotivo e o desenvolvimento de competências.
Projeto “Do berço ao portão”
Juliana Picoli, integrante da equipe do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGVCes), e gestora do projeto “Do Berço ao Portão: pegada de carbono da produção de veículos leves fabricados no Brasil”, também teve um espaço na programação para apresentar mais detalhes sobre o trabalho em execução na Linha V do Rota 2030. Uma parceria entre a FGV e a Faculdade de Engenharia Mecânica da UNICAMP.
A iniciativa receberá um aporte de R$ 6,4 milhões e tem como objetivo a avaliação de até oito veículos representativos do setor brasileiro e a elaboração de uma ferramenta para cálculo da pegada de carbono que será disponibilizada ao setor automobilístico brasileiro e demais atores envolvidos.
Os resultados poderão ser utilizados na identificação das fontes de emissões de gases de efeito estufa mais significativas, bem como possibilidades de adequação ao longo da cadeia de suprimentos, fomentando melhores práticas e ações conjuntas entre os diversos atores do setor.
Bolsista de projeto da Linha V do Rota 2030 ganha premiação
A Associação Brasileira de Engenharia Automotiva e o IGM (Instituto General Motors) realizaram o 4º desafio AEA de Inteligência Artificial e IoT. Carlos Sakuramoto e Anderson Borille foram os responsáveis por realizar a entrega do “Prêmio destaque novos engenheiros”.
João Alexandre, ex-bolsista no “Projeto e desenvolvimento integrado de funções de Segurança assistida ao condutor e ambiente para veículos autônomos (SeguAuto)” em execução na Linha V, coordenada pela Fundep foi um dos ganhadores. Ele foi integrante do Grupo de Sistemas Automotivos da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Ponta Grossa (UTFPR – PG.).
“Durante esse projeto tive a oportunidade de desenvolver meu TCC que rendeu o prêmio de Destaque de Novos Engenheiros da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA). Esse trabalho teve como objetivo criar um framework que permite o acadêmico entender e aplicar a tecnologia de Hardware In The Loop, que é essencial para área de testes. Dessa forma criando um guia para estudante a respeito de um conhecimento essencial para realidade da indústria”.
O desafio avaliou as soluções de “problemas reais”, que envolvam IoT (Internet of Things – Internet das Coisas) ou IA (Inteligência Artificial), teve como objetivo estimular o empreendedorismo, a inovação e a inclusão de estudantes de escolas públicas. Os participantes puderam desenvolver suas habilidades em criar, desenvolver e gerir soluções, demonstrando a viabilidade técnica e comercial de suas soluções.
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