Projetos aprovados no Rota 2030 realizam workshop para apresentar diagnóstico da competitividade das ferramentarias
A Fundep, coordenadora da linha IV do programa Rota 2030: Ferramentarias Brasileiras Mais Competitivas, esteve presente nesta terça-feira, dia 24 de maio, no 2º Workshop – “Demonstradores para a Indústria Brasileira de Ferramentais – Diagnóstico da Competitividade das Ferramentarias”, realizado na Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV EAESP). O objetivo do encontro foi apresentar o diagnóstico da segunda fase da aliança dos projetos em andamento no Rota 2030 – DEMESTAA, MISCAE e DECOLAB.
Foram apresentados os resultados obtidos no primeiro workshop realizado no ITA, e os principais gargalos para melhorar a competitividade da indústria brasileira de ferramentais. A capacitação de mão e obra, maquinário e equipamentos, simulação e fornecedores estão entre os principais problemas identificados em pesquisa realizada com 21 empresas do setor.
A abertura contou com a participação de Ana Eliza Braga – coordenadora de programas da Fundep, para apresentar mais detalhes sobre o papel da fundação como coordenadora de duas linhas do programa, principais resultados e perspectivas da linha IV, aporte financeiro disponível para a execução de projetos e oportunidades de parcerias estratégicas para a submissão de propostas. Estiveram também presentes, Luiz Miranda – líder técnico de projetos, e Keren Bigão – Analista de Negócios e Parcerias da Fundep.
Na oportunidade, os participantes também puderam discutir, através da formação de grupos, os seguintes questionamentos:
1-O que falta para as ferramentarias nacionais atingirem o mesmo padrão das ferramentarias asiáticas e em quanto tempo conseguiríamos chegar neste estágio?
2-Quais os benefícios de padronizar os componentes standartes e cadernos de encargos entre as empresas da indústria automotiva. Seria possível estabelecer padrões comuns entre as diferentes montadoras e ferramentarias?
3-Como é possível estabelecer o compartilhamento de ativos entre as diferentes ferramentarias? Por quais ações as ferramentarias poderiam começar?
4-Na construção de uma plataforma digital para integrar os diferentes elos da cadeia automotiva, quais recursos/elementos podem ser considerados?
Entre as sugestões levantadas estão: padronização dos procedimentos e componentes para a construção de ferramentais, capacitações e disponibilização de conhecimento para os fornecedores, compras conjuntas para as ferramentarias, dentre outros.
Saiba mais sobre os projetos aprovados do Rota 2030:
DEMESTAA – Demonstrador de Estampagem de Superfícies Classe A
Coordenadora: Emilia Villani – ITA
Objetivo: Construir um demonstrador do processo de estampagem de superfícies automotivas classe “A” que seja representativo da capacidade industrial do setor brasileiro de ferramentarias que possa ser utilizado como referência para mapear o processo de construção do ferramental de estampagem, identificar gargalos tecnológicos, metodológicos e organizacionais, elaborar um diagnóstico de competitividade, difundir de forma sistemática e estruturada o conhecimento multidisciplinar relativo ao processo entre o setor de ferramentarias e sua cadeia de fornecimento e criar um ecossistema de integração setorial para discussão e inovação contínua do setor.
DECOLAB – Demonstrador de Estampagem de Painel Estrutural – Coluna B
Coordenador: Luiz Carlos Di Serio – FGV
Objetivo: Construir um demonstrador do processo de estampagem de painéis estruturais (Coluna B) que seja representativo da capacidade industrial do setor brasileiro de ferramentarias e que possa ser utilizado como referência para mapear o processo de construção do ferramental de estampagem, identificar gargalos tecnológicos, metodológicos e organizacionais, elaborar um diagnóstico de competitividade, difundir de forma sistemática e estruturada o conhecimento multidisciplinar relativo ao processo entre o setor de ferramentarias e sua cadeia de fornecimento e criar um ecossistema de integração setorial para discussão e inovação contínua do setor.
MISCAE – Modelagem e identificação de defeitos em superfícies classe A e estruturas estampadas
Coordenador: Alfredo Rocha de Faria – ITA
Objetivo: Antecipar o surgimento de defeitos comumente encontrados em superfícies estampadas por meio do emprego intensivo de análises numéricas em ambiente virtual, tanto análises CAE (engenharia auxiliada por computador) quanto análises envolvendo tratamentos de imagens.